segunda-feira, 23 de maio de 2011

SOBRE A TORCIDA 2

O ano era 1977, o jogo era um AtleTiba, final do primeiro turno do Campeonato Paranaense. Foi quando um grupo de amigos tiveram a idéia de fazer duas bandeiras e assistir ao jogo. Durante algum tempo estes amigos iam aos jogos apenas para levar suas bandeiras, foi quando o pessoal da Camisa Zero, uma das torcidas do clube na época, chamou os garotos para irem aos jogos com eles. “A gente foi com eles e começou a se enturmar com o pessoal. Daí nós achamos bacana aquele negócio de torcida organizada e começamos a se organizar para montar a nossa”, relembrou Luizão Stellfeld.
Nascia então, no dia 2 de outubro de 1977, a Império Alviverde. O jogo era a final do Campeonato Paranaense daquele ano, contra o Grêmio Maringá. A partida foi disputada no Couto Pereira, terminando com o placar de 1x1.
Inicialmente a Império se resumia a um grupo de amigos que se reuniam todos os finais de semana para assistirem aos jogos do Coritiba (foto). Esses jovens nunca imaginaram que a torcida poderia aumentar tanto, mas, com o passar dos anos, o Coritiba necessitaria de uma torcida que incentivasse e defendesse a nação Coxa-Branca, e a Império Alviverde assume este papel no início do ano de 1988. Em 1991, a torcida rompe com a diretoria do Coritiba após discutir com Evangelino Neves, tornando-se independente.
Foi uma das melhores épocas para o crescimento da torcida. A torcida não tinha sede e as camisetas eram vendidas por apenas R$ 10,00 (Dez reais), o que fez com que muitos participassem, foi à década dos “comandos gigantes”, grupos de torcedores de diversas regiões de Curitiba.

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